No campo da inovação tecnológica, poucos avanços têm tanta promessa quanto a inteligência artificial generativa. No entanto, o caminho para realizar essa promessa no ambiente de trabalho continua sendo desafiador. De fato, em uma recente pesquisa global conduzida pela Harvard Business Review Analytic Services, quase metade dos entrevistados afirmou que sua organização carece de trabalhadores com as habilidades ou conhecimentos necessários em IA generativa. Os resultados da pesquisa foram compartilhados no recente webinar, "Respondendo ao Desafio das Habilidades em IA Generativa".

As estatísticas da pesquisa apresentadas durante o webinar pintam um quadro de otimismo e cautela. Embora 85% dos entrevistados esperem que o uso de IA generativa aumente nos próximos doze meses, apenas 44% relataram que sua organização havia aprovado o uso de IA generativa no ambiente de trabalho, segundo a painelista Beth Tracton-Bishop, Diretora de Pesquisa na HBR Analytic Services. Enquanto isso, 52% dos entrevistados disseram que suas organizações ainda não comunicaram uma decisão sobre a adoção de IA generativa para seus funcionários. A IA generativa deve ser usada como uma ferramenta para aumentar, e não substituir, as capacidades humanas, de acordo com o painelista e CEO da Intelligent Voice, Nigel Cannings. A IA generativa é “fantástica para lidar com tarefas rotineiras e mundanas,” justificando sua crescente popularidade em call centers, chatbots e revisões de contratos e due diligence. No entanto, substituir trabalhadores em vez de aumentá-los com IA pode levar a uma desqualificação da força de trabalho. “A pessoa que responde à pergunta mais difícil no call center é, na verdade, a pessoa que começou um dia ao telefone respondendo perguntas muito rotineiras,” diz Cannings. “Se substituímos [esse processo] por máquinas, como vamos treinar especialistas no futuro?

"Eu gostaria de ver a IA generativa coexistir com os processos atuais, em vez de substituí-los. Acho que muitas empresas estão tentando substituir, em vez de aumentar." - Nigel Cannings, Intelligent Voice

O uso responsável da IA generativa é crucial, disse o painelista Chad Burton, COO da Piper Sandler. Ele concordou com a preocupação de Cannings com a perda de conhecimento e expertise, necessidade que é apoiada pelos dados da pesquisa da HBR, que identificou “uma falta de talento com as habilidades/conhecimentos necessários” como uma barreira significativa para a adoção de IA generativa pelas organizações.

Do ponto de vista prático, os ganhos de eficiência potenciais da IA generativa são enormes, afirmou Burton. Ao automatizar tarefas mundanas, a IA generativa poderia até criar um equilíbrio melhor entre vida profissional e pessoal no setor bancário, um objetivo notoriamente desafiador. No entanto, esses benefícios precisam ser ponderados em relação aos potenciais riscos de segurança e privacidade de dados que as tecnologias de IA generativa apresentam. A solução proposta por Burton é fazer parcerias externas com fornecedores, cujas plataformas e ferramentas seguras oferecem eficiência e proteção.

Essas perspectivas de especialistas estão notavelmente alinhadas com a experiência prática da Datasite no desenvolvimento de IA para a indústria de M&A. Talvez nossa principal percepção seja a necessidade de a IA auxiliar em vez de substituir as habilidades humanas. Apesar do enorme potencial da IA generativa para acelerar processos, ainda é difícil imaginar como ela poderia funcionar sem controladores de qualidade humanos e tomadores de decisão, especialmente no mundo de alta pressão das transações.

Portanto, é vital que todos acompanhemos o ritmo da mudança, desde líderes empresariais até aqueles na linha de frente. Embora a IA seja uma tecnologia que pode surpreender até mesmo seus desenvolvedores, podemos maximizar seu potencial e minimizar os riscos através de aprendizado e desenvolvimento contínuos. É aqui que seus parceiros de tecnologia podem fazer a diferença crucial. Descubra mais sobre como a Datasite pode ajudar você a abraçar a IA para o M&A.